Colheita Ruim
quinta-feira, 31 de março de 2011
Precious Bryant - Videos
quarta-feira, 23 de março de 2011
The Rolling Stones - Bootleg - 1968
pirata um eterno roqueiro!
terça-feira, 22 de março de 2011
James Brown - Cold Sweat (1967)
sábado, 19 de março de 2011
Buena Vista Social Club - Buena Vista Social Club (1990)
sexta-feira, 18 de março de 2011
Quando dois corações se amam de verdade, não há no mundo maior sinceridade. tudo é alegria tudo é ilusão. Vou ficar aqui postado tal qual o faquir da dor. Não vale a pena ser poeta, a fechadura na porta da sala, as chaves penduradas, eu sou um cara sem saida. não se iluda... mas toda vez que olho sua figura leviana. AH eu sou forte, abra volte, veja se me entende. é o mesmo indereço, eu moro na rua real. Abra a porta volte e veja. Sou um cara sem saida, mas não se iluda com essa minha vida, toda vez que avisto sua figura leviana, sou forte. Abra volte, veja se me intende. Veja conservo o mesmo indereço, na rua real grandesa, abara a porta volte e veja. Você não me engana, com seu carinho. Mas mesmo assim vale a pena ser poeta a final.
terça-feira, 15 de março de 2011
Cartola - 1976
segunda-feira, 14 de março de 2011
The Strokes - Angles (2011)
02. Under Cover Of Darkness
03. Two Kinds Of Happiness
04. You’re So Right
05. Taken For A Fool
06. Games
07. Call Me Back
08. Gratisfaction
09. Metabolism
10. Life Is Simple In The Moonlight
sábado, 12 de março de 2011
Canned Heat - Living the Blues - 1969
01 Pony Blues - Arr. & Adpt. Canned Heat - 3:47
02 My Mistake - Wilson - 3:25
03 Sandy's Blues - Hite - 6:49
04 Going Up The Country - Wilson - 2:54
05 Walking By Myself - Rodgers - 2:34
06 Boogie Music - Tatman III - 3:08
07 One Kind Favor - Canned Heat - 4:49
08 parthenogenesis - Canned Heat - 20:05
Disco 2
Clique ai pra downloadiar!
01 Refried Boogie (Part I) - Canned Heat - 20:08
02 Refried Boogie (Part II) - Canned Heat - 21:02
sexta-feira, 11 de março de 2011
Oscar Peterson Trio - At The Stratford Shakespearean Festival - 1956
01. Falling in Love With Love
02. How About You?
03. Flamingo
04. Swinging on a Star
05. Noreen's Nocturne
06. Gypsy in My Soul
07. Nuages
08. How High the Moon
09. Love You Madly
10. 52nd Street Theme
11. Daisy's Dream
quarta-feira, 9 de março de 2011
Bill Evans - Everybody Digs Bill Evans - 1958
Bill Evans é considerado um dos maiores compositores do jazz clássico. Influênciou pianistas como Herbie Hancock e Keith Jarrett.
Lançou o primeiro disco em 56 e o segundo(este que eu disponibilizo aqui) em 58. Ele tem me acompanhado nas minhas novas tendências musicais. Me enfluenciando na música que eu tenho feito, no que eu tenho escrito e tudo mais.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
The Dead Weather
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Maggot Brain - Funkadelic
02. Can You Get To That
03. Hit It And Quit It
04. You And Your Folks, Me And My Folks
05. Super Stupid"
06. Back In Our Minds
07. Wars Of Armageddon
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
The Rolling Stones - England's Newest Hitmakers (1964)
O caso é, esse CD seria o mais apropriado pra escutar trepando? Acho que não... na verdade o Beggars Banquet seria mais apropriado, hahahaha... Sei lá, to postando esse porque ele me causa uma sensação estranha... me da vontade de encostar a cabeça na parede e escutar ele inteiro sem me mecher, mas ao mesmo tempo que estou nesse "transe" fico pensando muito, tipo filosofando sozinho... sei lá, me deu vontade de escrever sobre minha relação com esse disco em especial...
Então esperimentem as diferentes sensações que só os Stones podem te dar, e provem para mim que não estou ficando louco.
01. Not Fade Away
02. Route 66
03. I Just Want To Make Love To You
04. Honest I Do
05. Now I've Got A Witness
06. Little By Little
07. I'm A King Bee
08. Carol
09. Tell Me
10. Can I Get A Witness
11. You Can Make It If You Try
12. Walking The Dog
sábado, 20 de dezembro de 2008
At Folsom Prison (1968)
01. Folsom Prison Blues" (J. Cash) – 1:42
02. Busted" (H. Howard) – 1:25
03. Dark as a Dungeon" (M. Travis) – 3:04
04. I Still Miss Someone" (J. Cash - R. Cash, Jr.) – 1:38
05. Cocaine Blues" (T. J. Arnall) – 3:01
06. 25 Minutes to Go" (S. Silverstein) – 3:31
07. Orange Blossom Special" (E. T. Rouse) – 3:06
08. The Long Black Veil" (Wilkin - D. Dill) – 3:58
09. Send a Picture of Mother" (J. Cash) – 2:05
10. The Wall (H. Howard) – 1:36
11. Dirty Old Egg-Suckin' Dog (J. H. Clement) – 1:30
12. Flushed From the Bathroom of Your Heart (J. H. Clement) – 2:05
13. Joe Bean (B. Freeman - L. Pober) – 3:05
14. Jackson (dueto com June Carter) (B. Wheeler - J. Lieber) – 3:12
15. Give My Love to Rose (J. Cash) – 2:43
16. I Got Stripes (dueto com June Carter) (J. C. - C. Williams) – 1:52
17. The Legend of John Henry's Hammer (J. Cash - J. Carter) – 7:08
18. Green, Green Grass of Home (C. Putman) – 2:13
19. Greystone Chapel (Glen Sherley) – 6:02
domingo, 14 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Thickfreakness (2003)
01. Thickfreakness
02. Hard Row
03. Set You Free
04. Midnight in Her Eyes
05. Have Love Will Travel
06. Hurt Like Mine
07. Everywhere I Go
08. No Trust
09. If You See Me
10. Hold Me in Your Arms
11. I Cry Alone
Destaque para as músicas “Set You Free” e “Have Love Will Travel”...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A Isca (conto)
Todos achavam esquisito que ele ficasse até mais tarde lá, parado, na beira do rio, perto dos arbustos, com sua vara de pescar, suas roupas sujas de terra vermelha, o típico chapéu de um velho pescador que passa o dia inteiro debaixo de sol forte e a sua latinha de iscas sempre ao seu lado.
Fazia tempo que ele ia pra casa sempre de mãos vazias, o que intrigava a todos, pois sabiam o quão farto era o rio em quantidade de peixes, e que, mesmo morando sozinho, o pescador precisava se alimentar. Como não tinha fazenda, não tinha plantação de subsistência, nem criação de animal algum que pudesse matar para comer depois. Como sobrevivia era um mistério.
Estava sozinho desde que sua esposa faleceu misteriosamente. Seu corpo sumira e nunca mais fora visto. Chegou-se a alarmar a região com medo de que um assassino pudesse estar à solta, mas o isolamento do caso fez com que ele fosse deixado de lado e, sem demora, esquecido. Se houvesse um assassino que continuava seu trabalho sem que percebesse, esse era um homem, ou mulher, com muita inteligência.
O pescador não falava muito. Dava o bom dia, boa tarde ou boa noite quando ditos para ele em primeiro lugar e não passava disso. Algumas pessoas diziam que era louco, e que falava sozinho enquanto ficava lá pescando nada. Como se estivesse apenas conversando com os peixes. Havia relatos de vê-lo chorando às margens do rio, como se tivesse ficado magoado por algo dito pelos seres aquáticos, e até teria tido uma discussão com eles.
Todo dia quando ia embora, deixava sua lata de iscas onde se sentava sempre que saia de sua casa para mais uma pescaria. Ela tinha algo de especial, pois nunca viram o homem levar mais iscas consigo, logo, as iscas já deveriam ter acabado há muito tempo.
Nunca houve alguém com coragem o suficiente para perguntar algo ao pescador, como se sentia, como andava a vida, muito menos o porquê de ele ficar lá estático, todo o santo dia sem levar nada pra casa. Foi quando um novo morador chegou à cidade.
Era um rapaz novo, recém formado, que voltava para sua terra natal depois de ter ido para a cidade grande estudar numa faculdade. Ele se lembrava de já ver o pescador na época que era apenas um garoto, e se surpreendeu ao ver que ele ainda continuava com os velhos hábitos nada convencionais. Decidiu cumprimentá-lo.
Ao aproximar-se do senhor, o velho encara-o com uma expressão ameaçadora. Sussurra algumas palavras e, vendo que é indesejado, o rapaz retira-se pedindo desculpas, mas enquanto se afastava, escutou com clareza a frase “e não chegue perto das minhas iscas!”
O jovem não entendeu o porquê de tanto zelo por uma simples lata de minhocas que nem era levada para casa. Sua curiosidade ficou tão grande que ele decidiu que na mesma noite, quando o pescador já estive em casa dormindo, passaria ao lado do rio para olhar o que tinha de tão especial naquela lata.
Anoitece. Ansioso, o rapaz sai de sua casa e anda com cautela pela deserta cidade até avistar o rio. Tenta fazer pouco barulho quando pisava no mato alto, sabia que qualquer barulho muito alto acordaria os vizinhos, que numa cidade pequena interiorana como essa, não hesitariam em sacar uma arma. Enfim chega até onde ficava a misteriosa lata de milho velha que o pescador usava para guardar suas iscas. Ao olhar dentro dela, uma enorme surpresa. O que havia dentro da lata não eram minhocas, eram dedos humanos! O rapaz se assusta, mas não grita. Não acredita no que vê, tenta ver se não é apenas um sonho, quando de repente alguém sai dos arbustos e ele é segurado pelas costas e tem a boca tapada por uma mão suja.
- Eu disse para não chegar perto das minhas iscas, não disse?! – falou o velho pescador em tom de deboche. Segurou o rapaz por mais algum tempo até que fosse tempo demais sem respirar e o jovem logo morresse. Sacou uma faca de seu bolso e cortou-lhe os dedos da mão. Pôs dentro de sua lata de iscas e, com um sorriso, levou o corpo consigo para as refeições da semana.
Mais carne nova...[2]
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
The Big Come Up (2002)
04.Countdown
07.Leavin' Trunk
13.240 Years Before Your Time
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Wormwood
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
O amanhecer de uma nova coluna
Mais carne nova...
domingo, 23 de novembro de 2008
Sofia
Éramos meu irmão Alberte e eu. Morávamos em um subúrbio em Londres e trabalhávamos no açougue mais famoso da cidade. Ninguém explicava o delicioso gosto da carne moída comprada lá. Pessoas do país inteiro viajavam a Londres à procura da famosa carne. Seu dono era um Alemão chamado Manfred Gumz, homem que tinha um cheiro muito estranho e que nos pagava um mísero salário.
No fim do dia, íamos em direção ao pub que ficava no centro de Londres, onde se encontravam grandes intelectuais da época. No caminho, Albert sempre desaparecia com a primeira messalina que encontrava na rua e eu seguia em frente até o pub.
O velho Gumz sempre estava lá, resmungando com seu caneco de chop na mão. Ninguém chegava muito perto dele, comparavam o seu cheiro ao de um porco podre. Bebíamos um líquido de cor verde-pálido, absinto, chamado também de fada verde.
Ao sair dali, me perdia na noite. Era guiado apenas pela mãe dos poetas, mais conhecida como lua. Geralmente uma prostituta me levava para sua cama. Chegando lá, mesmo antes de ela desabotoar seu decote, oferecia-lhe aquela verde bebida, agora já com as gotas de um infalível veneno. Esperava que ele agisse, fazendo com que seu corpo não passasse de carne, e então eu teria o poder completo sobre ele. Ao fim eu ainda tinha tempo de olhar seu rosto suave, falecido ao luar.
Certa noite, o velho Gumz parecia muito ansioso. Imaginei que era por causa da falta de carne no açougue. Havia bebido muito, levantou-se e saiu apressadamente. Ninguém entendeu o porquê. Logo em seguida chegou Albert e comentou que encontrou o velho Gumz na rua e que estava muito estranho, quase irreconhecível. Depois de alguns goles decidimos ir para casa. Passamos pelo cemitério para cortar caminho. Não sei porque, mas sentia um ar tão bom naquele caminho.
Foi então que ouvimos um grito. Não demos atenção, pois era comum ouvir os últimos gritos de uma mulher da vida, principalmente naquela hora. Na esquina de casa encontrei uma mulher. Me interessei muito por ela. Albert seguiu em frente e eu fiquei com ela. Seu nome era Sofia e seu sorriso me fazia esquecer a podridão em que vivia. Naquela noite eu faria sexo com uma mulher viva.
No dia seguinte o açougue se encontrava cheio de carne. Segundo o velho a carne havia chegado de manhã bem cedo com o barco. Logo chegariam seus clientes e a mercadoria acabaria rapidamente. Por isso o velho Gumz preferia sua famosa carne moída. Ele nunca mencionou de onde ela vinha. A única coisa que sabia era que vendia muito bem.
De noite, ao sair do pub, ouvi mais gritos. Desta vez a voz não era de uma mulher. Segui pela rua, curioso, andando sempre pelo nevoeiro londrino, que era onde eu me sentia mais seguro. Foi então que vi um sujeito gordo com um punhal sangrento em uma mão e com a outra arrastava o homem morto. Fiquei calado e imóvel. Era normal encontrar corpos na rua. Geralmente eram bêbados que brigavam até um morrer ou corpos deixados por uma pessoa como eu. Esperei o homem sair dali e então fui embora. Não parava de pensar em Sofia, mas esta noite não a encontrei. Passei a noite com mais um cadáver.
No dia seguinte havia mais carne no açougue e achei estranho. Perguntei ao velho o porquê de tanta carne, ele respondeu:
- Para não faltar mais tarde, é uma carne difícil de se encontrar.
Fiquei quieto e voltei a trabalhar. Achei o velho Gumz muito estranho, mais estranho que ele já era. Pensei vagamente em segui-lo depois que fechasse o açougue. E mais tarde, quando saísse do pub, eu iria atrás, o seguiria como se fosse sua sombra.
Já passava da meia noite quando ele levantou de seu banco, pegou seu casaco e seu chapéu e saiu cambaleando pela porta. Como havia planejado aquela tarde, segui-o, tomando cuidado para não ser visto. Ele andava no meio da rua, iluminado pelas luzes dos postes e eu sempre pela sombra. Foi então que ele parou em frente a um bêbado que estava jogado pelo chão, sacou seu punhal e o atacou no pescoço. Não acreditei no que vi. Um velho bêbado fedido e agora assassino.
Eu o segui até uma casinha que ficava a três ruas da taverna. Ele parou, abriu o portão e então levou o corpo para dentro. Esperei um pouco, não sabia se minha curiosidade falaria mais alto que meu medo.
A curiosidade falou mais alto. Subi em uma árvore, de onde dava para enxergar por uma grande janela um pedaço da casa. Olhando pela janela dava para ver uma estranha máquina, muito parecida com um moedor, só que muito grande. Foi quando o velho colocou o corpo na máquina e girou a sua enorme manivela, saindo uma carne muito familiar pela outra ponta. Por mais que fosse estranho, não senti nojo da carne. Após um tempo, o velho saiu novamente da casa. Parece que foi procurar mais carne fresca.
Foi então que pensei em meu irmão Albert e saí correndo até a taverna. Chegando lá, perguntei a todos se o tinham visto. Os que ainda se encontravam conscientes responderam que Albert saiu há pouco tempo daqui.
Corri pela rua em direção de casa. Ao chegar no cemitério me deparei com uma figura belíssima. Uma garota deitada e abraçada em uma lápide. Estava nua e tinha uma aparência pálida, parecia desacordada. Fiquei um certo tempo apreciando sua beleza e, com o toque da lua, a noite se tornava ainda mais bela.
Por um momento esqueci o que havia ocorrido antes. Era um coisa tão encantadora! Então resolvi me aproximar. Logo percebi que era Sofia, deitei-me ao seu lado e em pouco tempo estava em cima de seu corpo. Foi quando percebi que ela não respirava mais. Isso não mudava o que eu sentia. Tornava-se até mais belo. Então que senti uma forte batida em minhas costas. Era o velho e Sofia era sua próxima vitima. Levantei-me e defendi seu corpo como se fosse o meu, peguei a primeira coisa que vi no chão e fui para cima do velho. Foi quando ele percebeu quem eu era e falou:
- Não queria o fazer, mas agora que você sabe não tenho outra escolha.
No fim da luta ele estava caído no chão e eu, exausto. Levei Sofia para meu quarto e a coloquei em minha cama, a luz do luar que entrava pela minha janela e se espalhava pelo meu quarto me fez sentir algo muito forte, um grande sentimento.
Olhando Sofia tão bela deitada em minha cama, aquele sentimento se fortalecia. Foi a melhor noite de minha vida. De manhã, senti-me angustiado, bebi do veneno, deitei-me novamente, abracei Sofia e pensei que logo estaria com ela.
Por: Paulo Rodrigo