terça-feira, 11 de novembro de 2008

Relato de uma Assombração (Parte 5):

NÃO LEIA ISSO SEM ANTES TER LIDO AS OUTRAS PARTES!
Para ler as outras partes da história:
Relato de uma Assombração(Parte 1)
Relato de uma Assombração(Parte 2)
Relato de uma Assombração(Parte 3)
Relato de uma assombração(Parte 4)

Parte 5:
Assim que Thomas colocou-se para dentro da portinha se sentiu pronto. Em um salto voou para dentro da escuridão, enquanto seus amigos o seguiam com o olhar, perplexos:
- Ele é louco de entrar nesse lugar Dé!
- Sim – respondeu André fitando a portinha do sótão.
Quando os dois medrosos escutam um berro se propagando pelo ambiente gerando um eco ensurdecedor:
- Socorro! Puta que pariu, socorro!
- Caralho! – exclamou André correndo e puxando Chica em direção a escada feita de mesas empilhadas.
Sem tempo para pensar em nada escalaram as mesas até chegarem há portinha localizada no teto. André colocou meio corpo para dentro do sótão procurando Thomas. Mas o amigo parecia ter sumido. Nem sinal dele, quem dirá de sua lanterna.
- Você ta ai? - Exclamou André enquanto Chica lhe passava uma lanterna.
- Ughugh... Estou aqui, alguma coisa me mordeu. – disse uma voz quase que morta.
- Não estou te vendo cara, fala mais alto.
- To aqui! Vem logo antes que ele volte e me morda de novo!
André desesperado puxou Chica e entrou no sótão junto do amigo, que se encontrava completamente em frangalhos. Iluminando todos os cantos com a lanterna. Mas nada de Thomas. Eles sentiram algo se movendo atrás deles, mas o frio em suas barrigas impediu-lhes de olhar para traz. Então escutaram grunhidos vindos de traz de caixas empilhadas. Ele estava caído no chão fazendo cara de dor.
- Tem um monstro aqui dentro - disse ele – Por favor, pegue ele! Deve ser um cachorro ou algo do tipo, deus do céu, ele pode ter me passado raiva! Acabem com ele!
- Me passa sua lanterna - disse Chica a Thomas.
- Ela está logo ali, deixei cair quando o monstro me atacou.
- Certo. – Chica achou a lanterna, e jogada ao seu lado estava um sarrafo de tamanho pequeno. O empunhou com intuído de atacar o “monstro”, e partiu em direção a escuridão enchendo o peito com a ultima coragem que existia em seu corpo esquelético.
Seguido por André, Chica seguia a dianteira iluminando os cantos escuros com sua lanterna.
De repente escutaram uma batida vinda da porta onde entraram. POW! Os dois deram um pulo de susto e ficaram inertes por alguns segundos, podiam escutar passos na sala, estavam apavorados. Os dois apontaram suas lanternas na direção da portinha, que agora se encontrava fechada.
- Ei! Quem está ai?! – Disse André.
- Alguém fechou a porta! Meu Deus.
André correu até a porta e a forçou tentando abri-la, mas logo percebeu a presença de um cadeado trancando a porta por dentro. O susto foi como um soco no estômago, que logo foi somado a tensão de estar trancado em um lugar escuro com um “monstro” junto dele.
- Está trancada caralho! Alguém trancou agente por dentro, quem fechou essa porra só pode estar aqui dentro!
Os dois imediatamente miraram as lanternas em Thomas. Ele estava no mesmo lugar, mas em uma posição diferente. Estava sentado com as pernas esticadas, mexendo em sua mochila.
- Está trancada?! – ele disse olhando para a luz que saia das duas lanternas com cara de espanto total.
- Sim. - exclamaram os dois em coro.
Ele se levantou com dificuldade e foi mancando em direção aos dois. Quando Chica e André escutaram algo se mover atrás deles viraram-se. Uma ratazana de uns quarenta centímetros estava atrás deles, com os olhos vermelhos feito duas brasas. Quando Chica virou a face novamente ele estava tão perto que o nariz bateu no peito de Thomas. Chica tomou um puta de um susto, mas nem deu tempo de pensar; logo a mão de Thomas tomou-lhe a face acompanhada de um pano encharcado de clorofórmio. O “frango” chegou ao chão como um pacote cheio de osso dentro, e lá ficou. André ficou totalmente paralisado durante os segundos do incidente. Seu cérebro cheio de conhaque não conseguiu acompanhar o ataque que Thomas lançou-o em seguida. Como uma fera descontrolada ele voou em cima de André enfiando a mão portadora do pano em seu rosto. Desabou nosso amigo greaser, totalmente mole.
Thomas estava pronto. Pegou uma lanterna ainda acesa do chão, e foi iluminando o local até encontrar uma lâmpada pendurada no teto, puxou uma cordinha e a luz se fez. Logo avistou as cadeiras e as cordas. Pegou André pelos pés e arrastou até a cadeira, colocou-o sentado nela e o amarrou com força. O mesmo fez com Chica que quando foi puxado emitiu um “unhoir”, forçando nosso protagonista a lhe aplicar um chute no rosto. Colocou o “frango” sentado na cadeira, e enquanto o amarrava com força um fio de sangue e baba escorreu de sua boca e pingou em sua camisa de flanela xadrez.

(Continua...)
***

3 comentários:

Anônimo disse...

siim to leendo *-*

:D

Anônimo disse...

pooorra quero saber do resto! hahahha ta mto tesão!

niika disse...

acaba logoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo \o/ ygdysa